A escuridão está voltando para os trópicos. Os morcegos estão começando a se mover, arranhando ansiosamente com suas pequenas garras os galhos das árvores úmidas da mata atlântica, seus radares já visualizam a chegada de uma das bandas mais idolatradas pelos góticos de todo o mundo: Sisters Of Mercy. Comemorando a longa vida de 25 anos, o Sisters traz sua música e sua história, que fizeram relativo sucesso principalmente na década de 80 e início de 90, para a cidade de São Paulo, dia 19 de Maio na Via Funchal, e para o Rio de Janeiro, dia 20 de Maio no Circo Voador.
Apesar da costumeira referencia pela mídia e pelos seus admiradores, a banda sempre rejeitou o rótulo de banda gótica. Mas é compreensível a associação da banda pela maioria ao movimento gótico graças ao vocal profundo e grave de Andrew Eldritch, um dos criadores da banda e à frente dela até hoje, aos climas soturnos, pesados e lentos de algumas canções, as capas escuras de seus discos e ep´s e a própria imagem visual e de atitude que a banda passa.
Apesar da costumeira referencia pela mídia e pelos seus admiradores, a banda sempre rejeitou o rótulo de banda gótica. Mas é compreensível a associação da banda pela maioria ao movimento gótico graças ao vocal profundo e grave de Andrew Eldritch, um dos criadores da banda e à frente dela até hoje, aos climas soturnos, pesados e lentos de algumas canções, as capas escuras de seus discos e ep´s e a própria imagem visual e de atitude que a banda passa.
Acontece que as influências do Sisters vão muito além deste clima sombrio, existiram e existe toda uma leva de bandas e estilo e imagem no mundo pop-rock que remetem ao Sisters of Mercy. Com apenas três discos lançados (First And Last And Always de 85, Floodland de 87 e Vision Thing de 90), são admirados ainda hoje por muitos que não são exatamente simpatizantes do movimento gótico e sim pelo som extremamente original e potente da banda.
Sem sobretudo e nem coturno, o Sisters of Mercy é a banda que vou seguir no mês de Maio.