Neste último sábado, dia 13 de Agosto, numa antiga fábrica maquiada para suportar eventos, no bairro industrial da Lapa, uma das bandas mais influentes da história se apresentou para um público de mais ou menos 1500 felizardos, ávidos por rock'n'roll. O DKT/MC5 e o convidado Mark Arm, vocalista do Mudhoney, ofereceram um show histórico, simples, enérgico.
Todas as bandas escaladas representavam o que há de mais tradicional e influente no rock nos últimos trinta anos. Isto é, muito punk, surf music e rock de garagem. Nada de música eletrônica, de teclados, nada do novo rock, de som moderno, "Nada de chubi-chubi-chubiruba", como disse muito bem um amigo. Uma pena os sets terem sido muito curtos, Pocket Shows de no máximo 45 minutos para cada banda, enquanto que o set do DKT/MC5 teve mais de uma hora.
Meu destaque vai para os Autoramas com suas influências de Man Or Astro-Man e Ramones; o New York Dolls paulista, Forgotten Boys, sempre direto, sem frescuras; Los Pirata com seu surf-punk-folk cantado em portunhol; o punk rock do Objeto Amarelo e suas letras divertidas e estranhas; os gaúchos do não menos divertido Irmãos Rocha! com seu punk rock das antigas; e o hard-core do Muzzarelas e suas bombinhas ninja. A parte negativa ficou para a acústica que, em praticamente todos os shows, foi um grande problema. O som dos instrumentos estava todo misturado, parecendo com um radinho de pilha AM/FM ligado no máximo. O mais curioso é que no show de algumas bandas a acústica ficou boa, em especial no show do Los Pirata e do DKT/MC5. Provavelmente o problema tenha sido causado pela pressa da organização, sem dar chance às bandas fazerem uma simples passagem de som.
Quando o DKT/MC5 entrou já passava das 3 da madrugada e nada mais importava. Ver o público cantando junto as influentes e, ao mesmo, deconhecidas músicas do MC5 foi emocionante. O senhor garganta Mark Arm gritava como nunca, foi perfeito em sua modesta posição de colocar pra fora toda a energia revolucionária cantada há mais de 30 anos atrás pelo falecido Rob Tyner. Wayne Kramer dividia com Mark a tarefa dos vocais, sempre muito simpático com o público. O mesmo Kramer, a certa altura do show, separou a platéia, pedindo que cada um cantasse um trecho e, logo depois, pediu que todos cantassem juntos, inflamando a platéia ao discursar "With unity, we have power!". O MC5 trouxe, nem que por um instante, um poquinho da atitude politizada que sempre marcou a banda na década de 60. Voltaram para dois bis antes de finalmente irem embora.
Queria deixar só mais uma notinha sobre o Campari... Ô liquidozinho estranho esse campari, parece um xarope de groselha. Será por isso que botam um monte de gelo, pra disfarçar o gosto ruim?
Todas as bandas escaladas representavam o que há de mais tradicional e influente no rock nos últimos trinta anos. Isto é, muito punk, surf music e rock de garagem. Nada de música eletrônica, de teclados, nada do novo rock, de som moderno, "Nada de chubi-chubi-chubiruba", como disse muito bem um amigo. Uma pena os sets terem sido muito curtos, Pocket Shows de no máximo 45 minutos para cada banda, enquanto que o set do DKT/MC5 teve mais de uma hora.
Meu destaque vai para os Autoramas com suas influências de Man Or Astro-Man e Ramones; o New York Dolls paulista, Forgotten Boys, sempre direto, sem frescuras; Los Pirata com seu surf-punk-folk cantado em portunhol; o punk rock do Objeto Amarelo e suas letras divertidas e estranhas; os gaúchos do não menos divertido Irmãos Rocha! com seu punk rock das antigas; e o hard-core do Muzzarelas e suas bombinhas ninja. A parte negativa ficou para a acústica que, em praticamente todos os shows, foi um grande problema. O som dos instrumentos estava todo misturado, parecendo com um radinho de pilha AM/FM ligado no máximo. O mais curioso é que no show de algumas bandas a acústica ficou boa, em especial no show do Los Pirata e do DKT/MC5. Provavelmente o problema tenha sido causado pela pressa da organização, sem dar chance às bandas fazerem uma simples passagem de som.
Quando o DKT/MC5 entrou já passava das 3 da madrugada e nada mais importava. Ver o público cantando junto as influentes e, ao mesmo, deconhecidas músicas do MC5 foi emocionante. O senhor garganta Mark Arm gritava como nunca, foi perfeito em sua modesta posição de colocar pra fora toda a energia revolucionária cantada há mais de 30 anos atrás pelo falecido Rob Tyner. Wayne Kramer dividia com Mark a tarefa dos vocais, sempre muito simpático com o público. O mesmo Kramer, a certa altura do show, separou a platéia, pedindo que cada um cantasse um trecho e, logo depois, pediu que todos cantassem juntos, inflamando a platéia ao discursar "With unity, we have power!". O MC5 trouxe, nem que por um instante, um poquinho da atitude politizada que sempre marcou a banda na década de 60. Voltaram para dois bis antes de finalmente irem embora.
Queria deixar só mais uma notinha sobre o Campari... Ô liquidozinho estranho esse campari, parece um xarope de groselha. Será por isso que botam um monte de gelo, pra disfarçar o gosto ruim?
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