Aproveitando o último post da Cátia, gostaria de abrir um gigantesco parenteses e escrever um pouquinho sobre duas bandas que estão vindo para o Brasil e dar uma cutucada pessoal, de leve, no Curitiba Pop Festival deste ano.
Primeiro o Mercury Rev, banda americana formada no final dos anos 80 difícil de definir, composta por músicos versáteis com discos recheados de faixas que beiram ao pop, ao jazz, à psicodelia e ao puro noise. E muito rock. Às vezes parece Dinosaur Jr, às vezes parece Frank Zappa, é uma agradável mistura de muitos instrumentos, estilos e ótimas produções. E não existe ali mania de grandeza, nada é exagerado. No palco, dizem, tentam produzir a energia dos álbuns à enésima potência apenas com guitarras, baixo e bateria.
No mesmo dia em que o Mercury Rev se apresenta em Curitiba, os dinamarqueses dos Raveonettes tocam também pela primeira vez no Brasil. Mais conhecida, mais simples de definir, Raveonettes era, até o lançamento do último álbum, a banda mais próxima de Jesus and Mary Chain que eu consigo lembrar de ter escutado. Seu último trabalho é um disco com canções limpas que lembram o início do rock'n'roll, sem a pegada que caracterizou a banda, isto é, sem os três acordes das guitarras barulhentas, o baixo distorcido e os vocais a là irmãos Reid. Eu gostaria muito de ver um show dos Raveonettes que passasse bem longe da sonoridade do último disco.
O Curitiba Pop Festival, na minha humilde opinião, esta muito mal servido de bandas nacionais. Ultramen ? O Sete ? Leela ? Rádio de Outono ? Por favor, me parece ser uma das piores escolhas de bandas nacionais "independentes" da história. Bandas que nunca vão acrescentar nada, apenas o martírio de ficar esperando as atrações principais.
Boa sorte a quem for !
Primeiro o Mercury Rev, banda americana formada no final dos anos 80 difícil de definir, composta por músicos versáteis com discos recheados de faixas que beiram ao pop, ao jazz, à psicodelia e ao puro noise. E muito rock. Às vezes parece Dinosaur Jr, às vezes parece Frank Zappa, é uma agradável mistura de muitos instrumentos, estilos e ótimas produções. E não existe ali mania de grandeza, nada é exagerado. No palco, dizem, tentam produzir a energia dos álbuns à enésima potência apenas com guitarras, baixo e bateria.
No mesmo dia em que o Mercury Rev se apresenta em Curitiba, os dinamarqueses dos Raveonettes tocam também pela primeira vez no Brasil. Mais conhecida, mais simples de definir, Raveonettes era, até o lançamento do último álbum, a banda mais próxima de Jesus and Mary Chain que eu consigo lembrar de ter escutado. Seu último trabalho é um disco com canções limpas que lembram o início do rock'n'roll, sem a pegada que caracterizou a banda, isto é, sem os três acordes das guitarras barulhentas, o baixo distorcido e os vocais a là irmãos Reid. Eu gostaria muito de ver um show dos Raveonettes que passasse bem longe da sonoridade do último disco.
O Curitiba Pop Festival, na minha humilde opinião, esta muito mal servido de bandas nacionais. Ultramen ? O Sete ? Leela ? Rádio de Outono ? Por favor, me parece ser uma das piores escolhas de bandas nacionais "independentes" da história. Bandas que nunca vão acrescentar nada, apenas o martírio de ficar esperando as atrações principais.
Boa sorte a quem for !
3 comentários:
Ei, ei, ei! Pera lá, amigão!
O Casting das bandas do CRF tá mesmo, na melhor das hipóteses, um cu. Mas meta o pau no Casting como um todo, na organização caça-níqueis do festival, no boicote às bandas da Monstro Discos, na desinformação (ou mal gosto mesmo) de deixar de escolher bandas que casam tão bem com Weezer e Raveonettes, como Wonkavision, Ludov, Gram e tantas outras... Culpe tudo isso, mas nunca as bandas. Leela é chatinho sim, Ultramen não tem NADA A VER com Rock nem com um festival que já trouxe Breeders e Pixies, Rádio de Outono é bastante boa e simpática... Além do mais, as bandas estão mostrando o seu trabalho, e isso é invariavelmente bom.
Abraços,
Fábio.
Hey doido !
Não fique assim tão mordido com as coisas escritas por esta pessoa que vos escreve...
Vou deixar a parte sobre (des)organizações de festival para outros discutirem. Escrevo como apreciador de música e de shows, escrevo como espectador e ouvinte.
Longe de mim culpar alguma banda.
Posso, sim, culpar meu gosto musical.
Apenas reitero o que escrevi, acho uma grande porcaria, musicalmente falando, as bandas que citei (e outras que não citei) e não pagaria para ver seus trabalhos nem a pau, juvenal.
Ótimo poderem mostrar seus trabalhos, mas que não me chamem para pagar as cordas de suas guitarras, prefiro ir tomar uma cerveja ou gastar meu suado dinheirinho para ver o trabalho de outras bandas que me interessem mais.
Não é assim com todo mundo ?
beijundas !
E a galera grita em volta, com os punhos cerrados e para o alto : "PORRADA! PORRADA! PORRADA!"
huahauhauahua !
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